domingo, 26 de dezembro de 2010

O natal

Oi gente!!!!!!!!
O natal deste ano foi uma correria, mas como sempre, é muito bom.
Então não vamos reclamar das horas que passamos - montando a árvore, dando um jeitão na casa, comprando os presentes (das filas nos shoppings - nos estacionamentos, nos caixas e até para ser atendidos temos que esperar), montando à mesa (com a melhor louça), arrumando às crianças e fazendo uma boa ceia.
Gente, são tantas coisas para fazer... pena que acabe tão rápido.
Quando eu era criança, eu gostava mais da preparação ou seja, do antes, do que da festa em si.
Mas como estou aqui para falar da pequena Koishi...
Este foi o primeiro de muitos natais da nossa pequena.
Tudo bem que ela não entendeu nada, mas gostou dos encontros - com os familiares da mamãe e do papai.
Ganhou TANTOS presentes, eu fiquei super emocionada pôr terem lembrado dela. Os presentes que ganhei não me tocaram tanto, quanto os que minha filhota ganhou.
Deve ser coisa de mãe mesmo. Na verdade acho que ainda estou emotiva - quando passará essa fase? Vai saber!
Este ano, eu gostaria de agradecer à DEUS, o presentão que ele nos deu.
Meu Deus, muito obrigada pôr essa jóia tão preciosa que o Senhor nos ofertou.
Como pode uma coisinha tão pequenina nos ensinar tanto sobre a vida?
Obrigada Senhor, muito obrigada pela pequena koishi.
Seguem fotos do Natal.
Beijos à todos e Happy New Year.

P. S.: Vou garimpar mais fotos e depois post aqui.

Voinha e tia Merinha


Minhas tias e primas


Tentando arrumar o cabelinho da pequena.


Mamãe e filhota

Cabelo punk - na verdade é um moicano.


Papai e bebê.


Baby



quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

1º mês de vida

A pequena Koishi fez 1 mês no dia 03.12 - infelizmente não postei antes pois tinha esquecido a SENHA do blog (acreditam nisso?). Que raivinha... tudo bem, passou! Na verdade passou a raivinha, mas não a vontade de deixar uma mensagem para minha filhota como forma de homenegeá-la e dizer-lhe o quanto é importante em nossa vidas.
Filha não esquece, por mais que o tempo passe e todas às coisas do mundo mudem...
Nós sempre te amaremos - pôr todas às nossas vidas -

Mensagem para ti:

Procurei palavras que descrevessem, a sua importância em nossas vidas...
Mas não consegui encontrá-las...
Por enquanto colhi poucas palavras, mas para mim é apenas o começo da descrição do que és em minha vida.
Tu és à nossa STRELLA.
Luz da minha vida, razão do meu viver.
Te amarei eternamente.

 

sábado, 11 de dezembro de 2010

Visitas

Queridos (as), quanto tempo, não é?
Pelo menos para mim, tenho tanta coisa para escrever... mas o meu tempo anda difícil ainda.
Ainda estamos nos organizando, prometo que vamos chegar lá.
Bom, vamos lá!
Recebemos muitos amigos queridos e aqui vão às fotos e os nossos agradecimentos.


Meu Odí     




Tio Denis


Tia Dana




Minha Obá


Tios e primo


Prima querida.


Tios e prima



Tia, tio e papai ao fundo.


Tio, tia e primo



Tia Paty e tia Luci


Primo Lucas


Tio, tia e primos


Tia Paty e Tia Ni (direto de São José dos Campos)


Vovô e titio


Nós agradecemos pelas visitas e pôr todo o carinho.

P.S.: Para concluir este post eu tive que parar 5 vezes. É banho, mamar, brincar, dormir...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

AMAMENTAÇÃO

Antes de engravidar 
Meus seios -
Tamanho: P (42)
Se fossem frutas: seriam duas uvas (risos)!

Durante a gravidez 
Gente juro que não fiz nada. Tentei tomar sol nos seios (alguém já tentou fazer isso em um apartamento em São Paulo?), eu não consegui e olha que eu tentei... deitei na cama e...não dá, você nem imagina de onde está sendo espiada. Melhor não, né? Eu já ouvi dizer que tem homens que tem tesão por mulher grávida, já pensou? Credo!!
A Rosinha até me indicou duas pomadas para usar nos seios durante a gravidez (pomada de lanolina - massê e uma outra que esqueci) - não comprei -
Conchas de amamentação para os bicos? Também não comprei.
Colostro - eu tive desde o 7º mês, mas não gostava de mexer, só no banho uma massagem com ducha vegetal, bem delicadamente.


Primeiros dias
No hospital "escola" vieram 1465425413 médicas, enfermeiras, auxiliares, estagiárias, checar se estava tudo bem e aproveitar e dar "aquela" apertadinha, só para conferir o colostro.
Não é algo muito agradável.
Juro que não dormi os dias em que estávamos no hospital, sempre tinha alguém para conferir algo, aplicar não sei o que, arrumar travesseiros, ligar para ir no berçário amamentar, hora do banho, hora do lanche, hora de TUDO, gente. Sei que é o padrão deles, mas não via a hora de chegar em casa.
Quando chegamos em casa, percebi que a vida não é um lindo conto de fadas, é real.
Na primeira noite a pequena Koishi Não dormiu e Não deixou ninguém dormir (Mama, eu e o Dy).
Foi punk, achei que iria ter um troço de sono, sempre que ela chorava, eu (mãe de primeira viagem) oferecia o seio. Adivinhem o que aconteceu... dias depois não conseguia nem tomar banho, os mamilos estavam mega sensíveis. Cogitei passar uma pomada, depois desisti e no outro dia, estava tudo bem.
Os seios ficaram enormes, pelo tamanho parecia que eu tinha parido gêmeos. Eu nunca tinha visto peitos quadrados, os meus ficaram.
A alternativa, já que ela não dava conta, foi esvaziar no banho. Ordenhar, meu Deus nunca pensei nisso!
A única solução para o volume, na verdade para não sair vazando por ai, é o uso de conchas absorventes. Isso sim, é uma beleza, invenção ímpar.

Olha a cumplicidade nessa foto.


No momento
A pequena Koishi está mamando a cada 2h no máximo. Mama de 15 à 20 minutos. Mama MUITO.
Se engasga e reclama se não a põe em seguida no peito. É bravinha para mamar, adoro quando ela me olha e suga meu seio (É UM MOMENTO ÚNICO).
A noite é quando sofremos um pouco, dou mamar meia-noite, às 2h da madruga, às 4h e às 6h.
Ontem à noite depois do ôfuro e uma boa mamada, foi à melhor noite de todas. Ela dormiu 4h seguidas.
Mas como mãe é muito boba, nós à acordamos para ela não ficar com fominha. Além disso é recomendação médica, mamar à cada 3 à 4h de intervalo no máximo.

Beijos para todos e até à próxima.

P.S.: Hoje:
Meus seios -

Tamanho: M (44)

Se fossem frutas: seriam dois melões bem desenvolvidos (tipo frutas Benassi para exportação (risos)!


Amor incondicional

sábado, 20 de novembro de 2010

Pediatra

Gente quanto tempo, não é mesmo?
Na verdade, TEMPO é algo precioso na atual conjuntura em que estamos vivendo...
Esta semana a pequena Koishi voltou ao pediatra, na verdade à PEDIATRA.
Tivemos muita sorte, quando o Dy e a Mama foram fechar a conta no São Camilo, eles encontraram uma enfermeira que indicou uma pediatra.
Pontos positivos:
  • Perto aqui de casa, à 5 minutos daqui (na verdade, sem exageros à 10 minutos de casa);
  • A consulta custa 180,00 reais (preço feito por ser indicação da enfermeira Talita);
  • O consultório fica na rua Cotoxó, pertinho do restaurante do Dy;
  • A médica é uma senhora "moderna" (adorei o cabelo dela (risos)) ela fala com total segurança;
  • Passamos 1h e meia na 1ª consulta e 1h e 20m na 2ª consulta (retorno);
  • Fez VÁRIAS perguntas em relação à gestação, anotou tudo (ou seja, não é preguiçosa e não vai confiar apenas na memória dela);
  • Nos deixou à vontade para às perguntas (que não foram poucas);
  • Nos deu seu cartão com o celular e pediu para ligar qualquer horário.

GOSTAMOS MUITO DELA.

Recebemos outras indicações, mas acho que acertamos de primeira (graças à Deus).
Só um detalhe, ela atende apenas o plano de saúde Lincx (que parece ser bom).
Para a pequena Koishi vamos fazer um plano exclusivo, ou seja, não vamos utilizar meu plano. Criança precisa de um bom plano, com bons hospitais e ótimos médicos.
Prometo que vou postar uma foto da pequena koishi e da pediatra aqui no blog.

P.S. 1: Descobrimos que a pequena koishi engordou 490g em uma semana, que mama (aproximadamente) 600ml por dia e já está com 55cm.
Ou seja, está com 3900g e com 55cm. Uma fofura.

P.S. 2: A pediatra chama-se: Dra. Ivani Mancini
           Rua Cotoxó, 611 conjs. 87/88 - Pompéia
           São Paulo - SP
          (11) 3672-8787


Que carinha linda...

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Book da Pequena Koishi

















A chegada da Pequena Koishi

Quando estava tudo indo bem na casa de parto...
Minha bolsa rompeu no banho, eram meio-dia e a previsão do parto seria para à noite ou na madrugada.
Na casa de parto não se aplica antibióticos, portanto, tive que ser encaminhada para um hospital.
Mais 8 ou 10h de TP? Não poderia arriscar o meu bebê.
Partimos para o plano B, poderíamos ter sido encaminhados para o Hospital da Vila Alpina e tentar um parto normal (pelo menos), porém o plano B era maior que ir ao hospital.
O plano B, era composto de ir à um hospital que o papai Koishi já gostaria de ter ido antes (perto de casa). Ligamos para minha médica, tudo avisado e seguindo...
Pegamos a Salim com um super transito, eu com contrações fortíssimas, fui de "quatro" no banco de trás com o apoio da Mama.
Chegamos no Hospital São Camilo 2h e 15 minutos depois de termos deixado a casa de parto. Achei que não fosse conseguir...
Quando entramos no hospital, minha bolsa foi ao chão, era muita água. Eu não me lembro por onde entrei, era realmente muita dor.
Fizemos o cardiotoco no hospital e... descobrimos que ela estava com taquicardia. Ou seja, esqueça o sonho de ser mãe em parto humanizado ou de pelo menos parto normal em hospital.
Seria uma cesariana URGENTE.
Foi assim que me deram a noticia!
E cada coisa que faziam que eu havia pensado, planejado e escrito que não gostaria de fazer... eles fizeram.
Começou pelo soro, raspagem, toque daqui, toque dali, médico, enfermeiro, estagiário... e eu chorando.
Falava para a Mama, tudo o que eu não queria...
Detalhe, quando cheguei no hospital estava com 5cm de dilatação. E a médica só chegou 2h depois que nós.
Fomos para a sala de cirurgia, corte, sugador, conversas na minha barriga (coisas amenas, assuntos absurdos (inclusive o que tinha me dado na cabeça para procurar uma casa de parto - vejam o local para a discussão), empurra daqui, puxa dali, e a pequena saiu.
Não chorou - momento de preocupação - mas quando chorou... eu chorei também.
Nem tinha visto seu rostinho e sabia que já era uma super guerreira, ficamos mais de 13h em franco trabalho de parto, ela queria nascer, sabia que iria nascer e nasceu.
Nos vimos por menos de 5 minutos, ela foi para incubadora e eu tensa fiquei com uma dor no pescoço, mesmo anestesiada aqui foi muito incomodo.
Fui direto para o quarto, onde o Dy e a Mama me aguardavam.
Minha pequena só veio para mim às 11h da noite.
Lembrando que ela nasceu às 16:50h.
Agora sim, gente seguem às fotos:

Chegando da cesariana



Minha pequena

 

Finalmente... nós duas!


E nada do leite.



Olha a minha carinha... morrendo mais feliz!


Obátchan e Odítchan



Olha que carinha...


Para aliviar o pescoço, obrigada D.


Papai e bebê.

Chegou a HORA!!!!

Será que tem hora para parir?
Sim meus caros (as), tem sim! E se você tiver paciência e consciência, essa hora depende do astro da festa "o bebê".
Antes da grande hora da pequena Koishi (uma semana antes), comecei a sentir contrações, nada absurdo, tudo básico (se é que contração é básica).
Então comecei a me despedir do meu barrigão. Vejam a foto abaixo:

Estava me despedindo da minha barriga.   



Por incrível que possa parecer, ainda não era a "hora".
Uma semana depois da foto acima, fiz 40 semanas de pura expectativa.
No feriado 02.11 jantamos super bem, com direito a mousse de maracujá (muito bom), conversamos à mesa, rimos, foi divertido (eu, mama e o pai da pequena Koishi).
Na madrugada, para ser exata, às 3:30h da manhã de 03.11.2010 começaram às contrações - curtas, mas bem fortes -
Andei na sala, fiz exercícios de yoga, treinei respiração, pensamentos SUPER positivos, tomei muita água, tomei uma super ducha e quando eram 5:30h acordei o pai da pequena koishi e perguntei se ele estava preparado para conhecê-la.
A resposta foi: sério? É hoje? A meu Deus do ceú...
Acordei a mama e fomos para a Casa do Parto Sapopemba.
Quando chegamos lá fui para o toque - 1 cm grosso - o mesmo da semana passada.
Foi feito cardiotoco e foi constatada às minhas contrações, porém meu trabalho de parto seria longo... avisou a Rose.
Fui internada, fiquei no quarto com a mama e com o papai da pequena koishi, ouvindo música, tentando relaxar, recebendo massagens, escolhendo às posições que me faziam melhor.
Fotos à baixo:

Eu e a Mama


Eu e o Dy


Eu e a dor (cada vez mais perto da minha pequena).


Eu no chuveirão - foi ai que a coisa desandou.



Dúvidas sobre casas de parto?

O que é uma casa de parto?
Os CPN (Centros de Parto Normal) foram criados pelo Ministério da Saúde em 1999 e são definidos na portaria 985 como “unidade de saúde que presta atendimento humanizado e de qualidade exclusivamente ao parto normal sem distócias”.
Toda mulher pode ter seu bebê em uma casa de parto?
Não. Apenas aquelas cuja gravidez é de baixo risco, ou seja, sem nenhum problema e com tempo igual ou superior a 37 semanas. Algumas casas de parto –como a de Realengo, no Rio de Janeiro– restringem seu atendimento a moradoras da vizinhança
Quem não pode dar à luz numa casa de parto?
Gestantes hipertensas, diabéticas, cardiopatas ou que apresentam algum quadro patológico; grávidas que entram em trabalho de parto com tempo gestacional inferior a 37 semanas; grávidas de gêmeos; gestantes que já tiveram um parto cesárea.
A casa de parto tem médicos?
Não necessariamente. De acordo com a portaria que os criou, os Centros de Parto Normal podem ser dirigidos por enfermeiras-obstetras. Alguns, como o de Brasília, têm médicos em seus quadros, mas não é obrigatório.
Há equipamentos para socorrer o bebê?
Sim. Os centros dispõem de equipamentos para reanimação do bebê e monitoramento dos batimentos cardíacos e do líquido amniótico durante o trabalho de parto, além de incubadora móvel para o caso de a transferência da criança a um hospital.
Como é o parto?
A mãe é estimulada a protagonizar o nascimento do bebê. Durante o trabalho de parto ela pode comer, ingerir líqüidos, andar, tomar um ducha ou ficar dentro d’água numa banheira, ficar de cócoras ou na posição que lhe for mais conveniente.
O que a casa de parto não faz?
Parto cesárea, tricotomia (raspagem dos pêlos pubianos), lavagem intestinal, aplicação de anestesia, corte do períneo. O uso de ocitocina (substância que acelera o trabalho de parto) e a perfuração da bolsa podem ocorrer, mas não são rotina.
Pode dar errado?
Pode. Em caso de complicação durante o trabalho de parto, a mulher é transferida a um hospital público que atua em parceria com a casa de parto. Ela não pode escolher para qual hospital quer ser levada. Todos os centros têm ambulância.
Quando há transferência para um hospital?
Em casos de descolamento prematuro de placenta, sangramento, pressão alta da parturiente durante o trabalho de parto, presença de mecônio (fezes do feto) no líquido amniótico, bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos) ou sofrimento fetal.
Como é alojamento?
Em algumas casas de parto, é conjunto –as mães ficam juntas em quartos coletivos. Em outras, como a do Rio de Janeiro, a mãe fica em quarto com cama de casal junto com o bebê e o acompanhante. Os bebês sempre ficam na companhia da mãe.



Fomos visitar a Casa do Parto Sapopemba a algum tempo (mas já grávida).
Adorei o lugar, fomos muito bem recebidos, a enfermeira obstetra Priscila nos apresentou as dependências.
Eu achei tudo muito diferente do que conhecemos (área hospitalar), o pai da pequena Koishi achou estranho, incomum (nada que depois de algumas visitas não o vizessem mudar de opinião).
Depois da 37ª semana de gestação poderia fazer o meu pré-natal lá também (gostei da idéia), duas consultas de pré-natal pôr semana - com a médica e na casa do parto - 
Quando finalmente completei 37 semanas, fui a 1ª consulta e fui atendida pela enfermeira Rose - um amor diga-se de passagem - super esclarecedora, ela explicava tudo olhando no meu olho, falando de mim para mim, saia de lá cada vez mais feliz e decidida.

PARTO É UMA DECISÃO DA PARTURIENTE - os familiares, apesar de alguns terem nascido da maneira mais comum, achavam um risco eu ter o meu bebê em uma "casa de parto", no inicio tentava convencer às pessoas, com os benefícios, com o momento mamãe e bebê... enfim, depois percebi que eu teria que ser firme (e principalmente, ter um plano B), se era realmente o que eu queria fazer.
O nosso plano B era: caso não desse certo e tivéssemos tempo, irmos para um hospital de nossa escolha. Simples assim!


Pessoas especiais!!!