segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Dúvidas sobre casas de parto?

O que é uma casa de parto?
Os CPN (Centros de Parto Normal) foram criados pelo Ministério da Saúde em 1999 e são definidos na portaria 985 como “unidade de saúde que presta atendimento humanizado e de qualidade exclusivamente ao parto normal sem distócias”.
Toda mulher pode ter seu bebê em uma casa de parto?
Não. Apenas aquelas cuja gravidez é de baixo risco, ou seja, sem nenhum problema e com tempo igual ou superior a 37 semanas. Algumas casas de parto –como a de Realengo, no Rio de Janeiro– restringem seu atendimento a moradoras da vizinhança
Quem não pode dar à luz numa casa de parto?
Gestantes hipertensas, diabéticas, cardiopatas ou que apresentam algum quadro patológico; grávidas que entram em trabalho de parto com tempo gestacional inferior a 37 semanas; grávidas de gêmeos; gestantes que já tiveram um parto cesárea.
A casa de parto tem médicos?
Não necessariamente. De acordo com a portaria que os criou, os Centros de Parto Normal podem ser dirigidos por enfermeiras-obstetras. Alguns, como o de Brasília, têm médicos em seus quadros, mas não é obrigatório.
Há equipamentos para socorrer o bebê?
Sim. Os centros dispõem de equipamentos para reanimação do bebê e monitoramento dos batimentos cardíacos e do líquido amniótico durante o trabalho de parto, além de incubadora móvel para o caso de a transferência da criança a um hospital.
Como é o parto?
A mãe é estimulada a protagonizar o nascimento do bebê. Durante o trabalho de parto ela pode comer, ingerir líqüidos, andar, tomar um ducha ou ficar dentro d’água numa banheira, ficar de cócoras ou na posição que lhe for mais conveniente.
O que a casa de parto não faz?
Parto cesárea, tricotomia (raspagem dos pêlos pubianos), lavagem intestinal, aplicação de anestesia, corte do períneo. O uso de ocitocina (substância que acelera o trabalho de parto) e a perfuração da bolsa podem ocorrer, mas não são rotina.
Pode dar errado?
Pode. Em caso de complicação durante o trabalho de parto, a mulher é transferida a um hospital público que atua em parceria com a casa de parto. Ela não pode escolher para qual hospital quer ser levada. Todos os centros têm ambulância.
Quando há transferência para um hospital?
Em casos de descolamento prematuro de placenta, sangramento, pressão alta da parturiente durante o trabalho de parto, presença de mecônio (fezes do feto) no líquido amniótico, bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos) ou sofrimento fetal.
Como é alojamento?
Em algumas casas de parto, é conjunto –as mães ficam juntas em quartos coletivos. Em outras, como a do Rio de Janeiro, a mãe fica em quarto com cama de casal junto com o bebê e o acompanhante. Os bebês sempre ficam na companhia da mãe.



Fomos visitar a Casa do Parto Sapopemba a algum tempo (mas já grávida).
Adorei o lugar, fomos muito bem recebidos, a enfermeira obstetra Priscila nos apresentou as dependências.
Eu achei tudo muito diferente do que conhecemos (área hospitalar), o pai da pequena Koishi achou estranho, incomum (nada que depois de algumas visitas não o vizessem mudar de opinião).
Depois da 37ª semana de gestação poderia fazer o meu pré-natal lá também (gostei da idéia), duas consultas de pré-natal pôr semana - com a médica e na casa do parto - 
Quando finalmente completei 37 semanas, fui a 1ª consulta e fui atendida pela enfermeira Rose - um amor diga-se de passagem - super esclarecedora, ela explicava tudo olhando no meu olho, falando de mim para mim, saia de lá cada vez mais feliz e decidida.

PARTO É UMA DECISÃO DA PARTURIENTE - os familiares, apesar de alguns terem nascido da maneira mais comum, achavam um risco eu ter o meu bebê em uma "casa de parto", no inicio tentava convencer às pessoas, com os benefícios, com o momento mamãe e bebê... enfim, depois percebi que eu teria que ser firme (e principalmente, ter um plano B), se era realmente o que eu queria fazer.
O nosso plano B era: caso não desse certo e tivéssemos tempo, irmos para um hospital de nossa escolha. Simples assim!


Pessoas especiais!!!

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